Casa da Madre de Deus |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Este Solar com capela, da invocação da Madre de Deus, foi construído no segundo quartel do Séc. XVII pelo morgado e capitão-mor de Angra, João de Bettencourt de Vasconcelos. Trata-se de um rico exemplar de arquitetura civil e religiosa da cidade de Angra. O Solar apresenta um alçado principal, marcado por uma linearidade e horizontalidade imponentes. A porta principal está ornamentada na sua parte superior com a pedra de armas da família Lemos Bettencourt. Integrada no conjunto arquitetural está a capela, de invocação a Nossa Senhora da Madre Deus, construída em 1727, por iniciativa de Vital de Bettencourt de Vasconcelos. Este Solar manteve-se na família até 1980, ano em que foi adquirido pelo Estado para instalação dos serviços administrativos do Ministro da República para os Açores.Modo de aquisição: doação. |
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Casa do Conde do Rego Botelho |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Chamava-se António Maria Holtreman do Rego Botelho de Faria (1854-1929) e era nascido no Sobral de Monte Agraço, porém filho do morgado terceirense João Manuel do Rego Botelho de Faria, com vínculos nas ilhas de S. Miguel e Terceira. Casou com D. Maria Sieuve de Meneses, filha do 1º conde de Sieuve de Meneses e foi sogro do Visconde da Agualva. Foi agraciado com o título em 1894, em sua vida, e recebeu as armas de seu trisavô, João Manuel do Rego Botelho de Faria Corte Real da Silveira, fidalgo cavaleiro da casa real, sargento-mor do Terço de Infantaria e capitão-mor de ordenanças de Angra. Filiado no Partido Regenerador, ocupou por um ano a liderança distrital deste partido, após o falecimento 1º conde de Sieuve de Meneses, seu sogro. Eleito par do reino pelo distrito de Angra nas eleições de 1890 e 1894. Foi Presidente da Câmara de Angra do Heroísmo e Cônsul honorário de Inglaterra nesta cidade. Modo de aquisição: doação. |
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Casa dos Condes Sieuve de Menezes |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Foi seu principal representante o 1º Conde, José Maria Sieuve de Menezes, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra. |
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Casa dos Condes da Praia da Vitória |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Esta família desempenhou papel de relevo na História da ilha, desde o primeiro capitão do donatário da Terceira, Jácome de Bruges, até aos inícios do século XX, com o 2º conde da Praia da Vitória. No século XIX, é Theotónio de Ornelas Bruges (1807-1870) a figura marcante. Senhor de uma vasta fortuna e de uma casa opulenta que reunia mais de 25 vínculos, cujo palácio se situava no alto de Santa Luzia de Angra. Da sua ação pública, destaca-se a participação ativa no movimento liberal de 1828, tendo sido um garante da integridade da causa liberal nos Açores. 1º visconde de Bruges, 1º conde da Paria da Vitória, ministro da guerra do governo provisório do regime constitucional, membro da Regência instalada em Angra, deputado às Cortes Gerais, par do reino, coronel de milícias, provedor da Casa da Moeda, combatente na batalha de 11 de Agosto de 1829 na baía da Praia, inspetor das ordenanças, presidente da Câmara Constitucional de Angra, promotor da construção do primeiro monumento erigido em Portugal à memória de D. Pedro IV, distinguiu-se ainda pelos serviços prestados à causa da rainha D. Maria II, no período conturbado de 1828-1832.Modo de aquisição: doação. |
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| Condes da Praia da Vitória | |
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Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara |
 Teotónio de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara (1807-1870) 1º Visconde de Bruges e 1º Conde da Praia da Vitória |
| Heráldica dos Condes da Praia da Vitória | |
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Reconstituição do Brasão de Armas dos Condes da Praia da Vitória, com correção do desenho do 1º quartel (armas dos Paim), assim como do 4º, que é Câmara de Lobos, embora a figuração usada pelos Condes induza a interpretação deste quartel como sendo dos Condes da Ribeira Grande. |
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Brasão de Armas de D. Francisco Borges de Ávila Paim da Câmara, trisavô de Teotónio Ornelas Bruges, 1º Conde da Praia da Vitória.
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Sinete usado pelo 1º Conde da Praia da Vitória.
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Armas usadas pelo 2º Conde da Praia da Vitória. Nota-se que o 1º quartel continua a ser usado com desenho errado. Pormenor relevante é o da manutenção do uso da pomba do Espírito Santo, tal como nas armas de D. Francisco Borges de Ávila Paim da Câmara e nas do 1º Conde (visível no sinete, a encimar o timbre), que encontra explicação e raízes numa lenda da família. |
Casa Barcelos Coelho Borges |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Família nobre da ilha Terceira, cujo tronco se constitui em meados do século XVIII, pela ligação da linhagem dos Coelho da Costa — descendentes de João Coelho, navegador, que veio para a Terceira com Jácome de Bruges, e, por esta via, de Egas Moniz — com a linhagem dos Borges, por via do casamento de António Coelho da Costa e D. Antónia Francisca Luiza Borges. Entre os seus membros contam-se militares de diferentes armas do exército português, juízes de direito, vereadores da Câmara de Angra, vogais da Junta Geral, comissários de polícia, advogados, etc. Esta família teve solar no alto da rua do Morrão, em Angra. Pertenceu à última representante desta família a casa solarenga, atualmente em ruínas, situada no gaveto da rua de Jesus com a rua da Oliveira.Modo de aquisição: doação. |
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Casa Barcelos Machado de Bettencourt |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Família da nobreza terceirense de morgadio e vínculos, com ligações por casamento a algumas das famílias nobres locais. Os seus membros, em diferentes gerações, desempenharam altos cargos públicos. Francisco de Paula de Barcelos Machado de Bettencourt (1831-1907), fidalgo cavaleiro da Casa Real, que mandou construir a Ermida de Santo Antão, na Achada, foi vogal da Junta Geral de Angra, criador de gado bovino e ganadeiro. Seu pai, Diogo Barcelos Machado Evangelho (1808-1835), herdeiro de morgadios na Terceira, foi militar, oficial do exército português, que prestou serviço na fortaleza de São João Baptista, e produtor agrícola. Diogo de Barcelos Machado de Bettencourt (1847-1922), neto do anterior, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi político e magistrado em diversas comarcas açorianas, em Braga e no Funchal e Governador Civil do Distrito da Horta.Modo de aquisição: doação. |
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Casa do Morgado Borges Teixeira |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Família da nobreza terceirense, sem descendência, com ligações às famílias Fonseca Carvão, Barcelos, Pamplona e Borges, entre outras, administradora de vários vínculos – vastos domínios de terras aráveis, pastos e matos, especialmente na Casa da Ribeira, casas em Angra do Heroísmo e uma Quinta no Posto Santo, com casas, pomar, terras de lavoura e uma ermida devotada a S. Tomás de Cantuária, em cujos locais ainda hoje é possível encontrar um chafariz encimado pelas armas da família, em pedra lavrada. Tiveram residência na casa grande da rua da Rocha, nº 11, arruinada pelo sismo de 1980 e depois demolida pela Câmara Municipal, situava-se onde hoje existe um parque de estacionamento anexo ao IPO. Modo de aquisição: doação. |
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Casa do Visconde da Agualva |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Acervo documental relativo às atividades de João Carlos da Silva, rico proprietário e comerciante (1842-1930), de seu filho, Jacinto Carlos da Silva, que foi Visconde da Agualva (1872-1938) e casado com D. Margarida Sieuve de Menezes do Rego Botelho de Faria, filha do Conde de Rego Botelho, contendo, por esta via, uma parte relacionada com a administração daquele conde, e do filho dos Viscondes da Agualva, Carlos Baldaya Rego da Silva (1911-1983). O fundo cobre as três gerações e inclui um núcleo relativo ao Vice-Consulado Honorário do Brasil em Angra do Heroísmo, que permaneceu na família até à cessação de atividades de Carlos Baldaya Rego da Silva. O espólio foi doado à Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo, em 20 de Agosto de 2008, por D. Leonor Corte-Real Rego da Silva Ribeiro Reis, neta do Visconde da Agualva. Modo de aquisição: doação. |
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| Família do Visconde D’Agualva | |
 João Carlos da Silva (1842-1930) Cônsul do Brasil |
 D. Francisca Amélia da Silva (1844-?) |
 Visconde d’Agualva Jacinto Carlos da Silva (1872-1938) Cônsul do Brasil |
 Viscondessa d’Agualva D. Margarida Sieuve de Menezes do Rego Botelho de Faria (1878-1961) |
 Carlos Baldaya Rego da Silva e família Da esquerda para a direita: D. Leonor Corte-Real Rego da Silva Ribeiro Reis, Luís Filipe Corte-Real Rego da Silva, D. Maria Leonor Brás Ramos Moniz de Sá Corte-Real (1917-), Carlos Corte-Real Rego da Silva e Carlos Baldaya Rego da Silva (1911-1983), cônsul do Brasil |
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Casa Merens de Távora |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Família da nobreza da ilha Terceira, conhecida por Merens de Távora, detentora de um Solar com capela na freguesia de São Mateus da Calheta, assim como de vários vínculos. Teve vários membros notáveis. Foram apoiantes de relevo da causa miguelista na ilha Terceira e mais tarde os seus membros militaram no partido regenerador. Distinguiu-se principalmente Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro, alto funcionário das alfândegas portuguesas, político, diplomata e jornalista de mérito, que se destacou como crítico literário, e que foi o 1º Visconde de Meireles.Modo de aquisição: doação. |
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Família Anahory |
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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A família Anahory está ligada aos Açores em virtude do casamento de Jaime Anahory, natural de Lisboa, com Alegria Abohbot, filha de Mimon Abohbot, abastado comerciante de Angra do Heroísmo. Mimon Abohbot, nascido em 1800, em Marrocos, fixou-se nesta cidade por volta de 1825. Tornou-se muito considerado e respeitado, sendo na época um dos mais importantes comerciantes da cidade, com atividades no comércio a retalho e na exportação da laranja. Sócio da Associação Comercial Angrense, foi seu diretor durante dois anos. Autoridade em teologia hebraica, foi Rabi da comunidade judaica terceirense, tendo sido nomeado Deão dos Hebraicos das Ilhas dos Açores, em 1856, pelo Alto Congresso dos Hebreus, realizado em Jerusalém. Faleceu em Angra do Heroísmo; os seus restos mortais repousam, por sua vontade, no Campo de Igualdade, vulgo Cemitério dos Judeus, no Caminho Novo de São Pedro. Do casamento de Alegria Abohbot com Jaime Anahory nasce (1875), em Lisboa, Mimon Abohbot Anahory, que foi um distinto e importante empresário português, cuja influência será marcante, primeiro como empresário do Teatro São Carlos, onde se revelou arrojado e inovador, e mais tarde, durante as primeiras décadas do século XX, em virtude da sua dinâmica e original ação no jornal O Século. A sua actividade desenvolveu-se igualmente no Brasil (1927), onde, associado a Malheiro Dias e a empresários brasileiros, fundou a célebre revista Cruzeiro (1928). Mais tarde (1912), a ligação dos Anahory aos Açores reativa-se pelo casamento de Judith Anahory, natural de Lisboa, com Arão Benarus, comerciante angrense de tabacos e de especialidades gastronómicas estrangeiras. Trata-se de um espólio de reduzidas dimensões, constituído por peças avulsas e algumas fotos. Modo de aquisição: compra. |
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Sociedade Espeleológica Os Montanheiros de Angra do Heroísmo
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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Esta Sociedade, cujos créditos são numerosos e sobre os quais existe informação no link supra, fez oferta à BPARLSR de um conjunto de números do jornal O Distrito, («semanário regionalista, cultural e informativo») que se publicou em Angra do Heroísmo, no início da década de 50 do século XX, valioso contributo para complementar e alargar a coleção parcial deste importante periódico que já havia sido constituída na BPARLSR. | |
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Instituto Açoriano de Cultura
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Centro de Conhecimento dos Açores |
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O Instituto Açoriano de Cultura, através do seu presidente, Dr. Jorge Paulus Bruno, fez entrega oficial à Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, em cerimónia pública realizada em 18-03-2006, na Sala de Reservados do Palácio Bettencourt, de 3 documentos (Carta Patente, assinada pelo rei D. Luís e pelo visconde de São Januário, nomeando o alferes graduado do Regimento de Caçadores nº 10, Teotónio Octávio Ornelas Bruges, para alferes do Regimento nº 5 de Caçadores de El-Rei; Carta Régia de D. Maria II, concedendo o título de visconde de Bruges a Teotónio de Ornelas Bruges Ávila; Valsa, para piano, oferecida ao Excelentíssimo Senhor Conde da Praia da Vitória por António Bandeira Álvares Cabral), os quais passaram a integrar o espólio do Fundo dos Condes da Praia da Vitória. Na cerimónia estiveram presentes o Diretor Regional da Cultura, Dr. Vasco Pereira da Costa o Diretor da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, Dr. Marcolino Candeias Coelho Lopes, o sr. Gilberto Gomes Vieira e o Presidente da direção do Instituto Açoriano de Cultura (IAC), acima referido. Estes documentos haviam sido depositados no dito Instituto pelo sr. Gilberto Vieira, proprietário da Quinta do Martelo, às mãos de quem haviam chegado por entrega que lhe fora feita pelo sr. Carl Wellis, cidadão estrangeiro, o qual, por vias familiares, deles se havia tornado proprietário e que, consciente do seu interesse e valor patrimonial para a História de Terceira, deles se desfez gratuitamente, no ensejo de que integrassem o património público regional. |
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| Jorge Eduardo de Abreu Pamplona Forjaz | |
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